1º/5º GAv - Esquadrão Rumba |
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O 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação (1º/5º GAv) foi ativado pelo Aviso nº 5 de 1º de abril de 1947, em Natal, Rio Grande do Norte, sendo a primeira Unidade Aérea do 5º Grupo de Aviação a ser ativada. Dotado com os aviões North American B-25J Mitchell, tinha a missão de ministrar a instrução aérea para os pilotos de bombardeio da FAB. A partir de 1958, os aviões B-25 Mitchell foram substituídos pelos Douglas B-26B/C Invader, cujas primeiras aeronaves foram recebidas em 7 de setembro de 1957, sendo trazidas em vôo dos Estados Unidos por tripulações brasileiras. A partir de 1964, o 1º/5º GAv passou a operar como Unidade Operacional de Bombardeio da FAB. As suas aeronaves Douglas B-26B/C Invader passaram por processo de modernização nos Estados Unidos a partir de 1967, sendo que as primeiras unidades modernizadas foram recebidas em 7 de setembro de 1968. Em decorrência de mudanças estruturais ocorridas em Natal, com a criação do Centro de Formação de Pilotos Militares, o 1º/5º GAv foi transferido para Recife, Pernambuco, pela Portaria nº 018-GM7, de 24 de fevereiro de 1970. Sua mudança foi efetivada no dia 15 de fevereiro de 1971, todavia, a permanência do Esquadrão Rumba em Recife foi efêmera, pois devido a problemas estruturais nos aviões B-26, a Unidade foi desativada em 15 de agosto de 1973, tendo o seu pessoal absorvido pelo 2º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque e os aviões B-26 foram concentrados no 1º/10º GAv, baseado em Cumbica, na cidade de São Paulo. Subordinado ao Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (CATRE), o 5º GAv foi reativado pela Portaria nº 310/GM3, de 20 de outubro de 1980 e efetivado em 1º de janeiro de 1981. Essa Portaria também reativa o Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAv), que foi dotado com aeronaves Embraer C-95 Bandeirante, recebendo a missão de efetuar a formação dos pilotos de aeronaves bimotoras para a FAB. A partir de 1987, além dos C-95 Bandeirante, começam a voar com os Embraer T-27 Tucano, que os substituíram totalmente em 1993, acarretando na mudança da missão da Unidade, que passa a ser de formar os pilotos de ataque da FAB. Prosseguindo nas evoluções ocorridas em Natal, o 5º GAv foi desativado em 29 de agosto de 1994, permanecendo o 1º/5º GAv como Unidade Aérea Isolada e com a mesma missão. Já a Portaria nº R-691/GC3, de 28 de dezembro de 2001, altera a sede do 1º/5º GAv para a Base Aérea de Fortaleza, no Ceará, sendo equipado com aeronaves Embraer C-95 Bandeirante e com a missão de formar os futuros pilotos de Transporte Aéreo, Reconhecimento e Patrulha. Em Fortaleza, o Rumba passou à subordinação da V Força Aérea (V FAe), permanecendo nessa situação até 16 de novembro de 2005, quando tal vinculação passou para a I Força Aérea (I FAe), sediada em Natal, que foi ativada nessa data. No final de 2008, os aparelhos C-95 Bandeirante começaram a ser substituídos pelos mais modernos C-95A Bandeirante. Através da Portaria nº 1.942/GC3 de 24 de outubro de 2013, o Esquadrão Rumba retornou para a Base Aérea de Natal, após doze anos operando na Base Aérea de Fortaleza. A denominação de “Esquadrão Rumba” surgiu durante as manobras realizadas no início dos anos 50 e homenageia o ritmo musical. As suas quatro esquadrilhas são denominadas com as notas musicais Dó, Ré, Mi e Fá. O seu emblema apresenta a expressão "Êta cabra da peste!" e o seu lema é: “Instruir para o combate". Com o objetivo de promover o incremento da eficiência administrativa e maior racionalidade da estrutura organizacional, em dezembro de 2016 o Comando da Aeronáutica extinguiu o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), as quatro Forças Aéreas (I FAe, II FAe, III FAe e V FAe) e os Comandos Aéreos Regionais (I COMAR, II COMAR, III COMAR, IV COMAR, V COMAR, VI COMAR e VII COMAR). Nesse processo de reestruturação, o COMGAR foi substituído pelo Comando de Preparo (COMPREP), o COMDABRA pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e as Bases Aéreas foram incorporadas pelas Alas, passando a subordinação das suas Unidades Aéreas para as respectivas Alas. Assim, em janeiro de 2017, a Base Aérea de Natal foi desativada e passou a fazer parte da Ala 10, sediando o 1º/5º GAv Esquadrão Rumba, o 2º/5º GAv Esquadrão Joker e o 1º/11º GAv Esquadrão Gavião. No dia 22 de janeiro de 2018, Base Aérea de Natal passou a sediar o 1º/8º GAv Esquadrão Falcão (anteriormente sediado na Base Aérea de Belém, no Pará) e o 2º ETA Esquadrão Pastor (anteriormente sediado na Base Aérea de Recife, em Pernambuco). Em meados de 2020, o Comando da Aeronáutica decidiu reativar os Comandos Aéreos Regionais. As Alas não foram extintas, mas as Bases Aéreas foram reativadas e receberam de volta o comando das suas Unidades Aéreas. Aeronaves As aeronaves utilizadas anteriormente nas diversas fases do Esquadrão Rumba foram citadas no texto acima. Em meados de 2013 começaram a chegar os Bandeirantes modernizados, nas versões C-95AM, C-95BM e C-95CM, mais adequados às novas técnicas da instrução de vôo para pilotos operacionais. Essas aeronaves contam com melhorias na parte estrutural e nos sistemas de refrigeração, mecânico e hidráulico, além de modernos sistemas de navegação e comunicação, porém mantendo as mesmas turbinas Pratt & Whitney PT-6A-34 com 750 shp cada. A velocidade máxima é de 452 km/h e a autonomia de 1.900 km, com peso vazio de 3.400 kg e peso máximo de decolagem de 5.600 kg. O comprimento é de 15,33 metros e a envergadura de 14,22 metros. Fonte: SPOTTER / CECOMSAER |
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