2º/10º GAv - Esquadrão Pelicano |
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O Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAv) - Esquadrão Pelicano é a única Unidade da Força Aérea Brasileira dedicada exclusivamente a realizar missões de Busca e Salvamento (Search and Rescue - SAR), sendo um dos mais tradicionais e importantes esquadrões da FAB. Em seus quase 60 anos de existência, realizou incontáveis missões de resgate de aeronaves civis e militares, navios e embarcações, bem como missões de apoio a população civil, seja através de missões de socorro, remoção de emergência, apoio em catástrofes naturais ou campanhas sociais pelo Brasil afora. O 2º/10º GAv foi criado no dia 06 de dezembro de 1957 na Base Aérea de São Paulo, de onde foi transferido em 1972 para a Base Aérea de Florianópolis, Santa Catarina. No dia 20 de outubro de 1980, a Unidade foi transferida para a Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A incumbência principal do Esquadrão Pelicano é executar as missões especializadas de Busca e Salvamento em âmbito nacional, mantendo permanentemente uma aeronave e um helicóptero em alerta para decolagem em poucos minutos, equipados para atender a qualquer situação de emergência, seja na terra ou no mar. Entre as suas atribuições também estão as chamadas "Operações Especiais": infiltração e exfiltração de Tropas Especiais, Controle Aéreo Avançado (Forward Air Control), ataque ar-solo e Combate SAR com seus helicópteros. O lema do Esquadrão Pelicano é: "Para que outros possam viver!" Com o objetivo de promover o incremento da eficiência administrativa e maior racionalidade da estrutura organizacional, em dezembro de 2016 o Comando da Aeronáutica extinguiu o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), as quatro Forças Aéreas (I FAe, II FAe, III FAe e V FAe) e os Comandos Aéreos Regionais (I COMAR, II COMAR, III COMAR, IV COMAR, V COMAR, VI COMAR e VII COMAR). Nesse processo de reestruturação, o COMGAR foi substituído pelo Comando de Preparo (COMPREP), o COMDABRA pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e as Bases Aéreas foram incorporadas pelas Alas, passando a subordinação das suas Unidades Aéreas para as respectivas Alas. Assim, em janeiro de 2017, a Base Aérea de Campo Grande foi desativada e passou a fazer parte da Ala 5, sediando o 2º/10º GAv Esquadrão Pelicano, o 1º/15º GAv Esquadrão Onça e o 3º/3º GAv Esquadrão Flecha. Em meados de 2020, o Comando da Aeronáutica decidiu reativar os Comandos Aéreos Regionais. As Alas não foram extintas, mas as Bases Aéreas foram reativadas e receberam de volta o comando das suas Unidades Aéreas. Aeronaves O 2º/10º GAv iniciou as suas atividades na Base Aérea de São Paulo operando com os bimotores anfíbios Grumman SA-16A Albatroz e os helicópteros Bell SH-1D Iroquois. No dia 20 de outubro de 1980, a Unidade foi transferida para a Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, quando passou a utilizar os Embraer SC-95B Bandeirante SAR e os helicópteros Bell UH-1H Iroquois, conhecidos como "sapão" e armados com metralhadoras e lançadores de foguetes. Em 2006 a FAB alterou a designação de todos os seus helicópteros, retirando a letras C e U do nome, dessa forma, o Bell UH-1H passou a ser Bell H-1H Iroquois. No dia 03 de abril de 2009, pousou na Base Aérea de Campo Grande o primeiro CASA/EADS C-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano, matriculado FAB-2810. Em 10 de julho do mesmo ano, chegou o FAB-2811. Essas aeronaves foram consideradas como modelos de transição, pois contavam com apenas uma parte dos equipamentos SAR necessários para a Unidade. Para cumprir as suas missões, o FAB-2810 e o FAB-2811 foram equipados com plataformas removíveis com dois assentos para os observadores e um armário de equipamentos, além das bolhas para observação nas laterais da fuselagem. No restante, eram iguais aos C-105A dos Esquadrões Arara e Onça. Em junho de 2010, o 2º/10º GAv desativou os Embraer SC-95B Bandeirante SAR, com os quais operou por mais de 30 anos. Em outubro do mesmo ano, os seus C-105 passaram a ser designados SC-105, recebendo a faixa laranja com as letras SAR no alto do estabilizador vertical, de acordo com o padrão internacional. Em 2014 a CASA/EADS passou a se chamar Airbus Military, que em seguida se juntou com a Astrium e a Cassidian para formarem a Airbus Defence and Space. No dia 03 de agosto de 2017, o Esquadrão Pelicano recebeu o FAB-6550, o primeiro Airbus Defence and Space SC-105 Amazonas SAR. Essa aeronave está equipada com uma torreta EO/IR (Electro-Optical and Infrared) FLIR Systems Star SAFIRE III sob o nariz, radar de busca multimodo Elta EL/M-2022A(V)3 com alcance de 360 km, sistema tático FITS (Fully Integrated Tactical System), sistemas de comunicação via satélite e quatro janelas em forma de bolha em ambos os lados da fuselagem. Com a entrada em serviço do Amazonas SAR, o SC-105 FAB-2811 foi repassado para o 1º/15º GAv Esquadrão Onça. No dia 22 de outubro de 2018 a Força Aérea Brasileira desativou os Bell H-1H Iroquois e o Esquadrão Pelicano passou a utilizar temporariamente dois Sikorsky H-60L Black Hawk, o FAB-8907 do 5º/8º GAv Esquadrão Pantera e o FAB-8904 do 7º/8º GAv Esquadrão Harpia. No dia 06 de dezembro, o Esquadrão Pelicano recebeu o seu primeiro H-60L Black Hawk, o FAB-8901 que voou anteriormente no Esquadrão Harpia e depois no Esquadrão Pantera. No dia 24 de novembro de 2019, o Esquadrão Pelicano recebeu o FAB-6551, o primeiro SC-105 Amazonas SAR equipado com uma sonda fixa para reabastecimento em voo, que proporciona a ampliação de sua autonomia. No final do ano, o Esquadrão Pelicano recebeu o seu segundo H-60L Black Hawk, o FAB-8907 que voou anteriormente no Esquadrão Pantera, e o SC-105 FAB-2810 foi repassado para o 1º/15º GAv Esquadrão Onça. Em meados de 2020 o SC-105 FAB-2810 foi repassado para o 1º/15º GAv Esquadrão Onça e no dia 14 de dezembro o Esquadrão Pelicano recebeu o FAB-6552, o segundo SC-105 Amazonas SAR equipado com uma sonda fixa para reabastecimento em voo. No dia 04 de abril de 2022, depois de passar por um processo de atualização na Espanha, o FAB-6550 retornou para o Esquadrão Pelicano equipado com a sonda de reabastecimento em voo. Fonte: SPOTTER / CECOMSAER |
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