HA-1 - Esquadrão Lince

 

O Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque Antissubmarino (HA-1) foi criado no dia 15 de maio de 1978, pelo decreto nº 81.660 e ativado em 17 de janeiro de 1979, estando sediado desde então na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, na região norte do Estado do Rio de Janeiro. O Esquadrão Lince, naquela época, contava com 9 aeronaves Westland SAH-11 Lynx, tendo como missão: "Prover os meios aéreos integrantes do sistema de armas das Fragatas Classe Niterói, a fim de ampliar as possibilidades dos sensores de bordo, assim como a capacidade de reação do navio".

Em 1995, a Marinha do Brasil encomendou o Super Lynx, com sistema de navegação e armamento mais avançados. Assim, por ter adquirido novos meios de superfície e da versatilidade demonstrada pela aeronave ao longo de vários anos de operação, o Esquadrão Lince, em 20 de agosto de 1997, teve sua missão alterada, tornando-a mais abrangente e o seu nome mudou para Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque.

As tarefas básicas do Esquadrão Lince são: esclarecimento, ataque a alvos de superfície, acompanhamento de alvos, designação de alvos além do horizonte (OTHT), ataques vetorados a alvos submarinos e ações de guerra eletrônica. As aeronaves do Esquadrão HA-1 podem ser empregadas em várias tarefas secundárias, tais como: evacuação aeromédica, busca e salvamento (SAR), tarefas humanitárias, transporte de tropa, levantamento fotográfico, espotagem de tiro de superfície, recolhimento de drones aéreos e torpedos, apoio à varredura e caça de minas e operações especiais.

A missão do Esquadrão Lince é: "Prover os meios aéreos que integram o sistema de armas dos navios de superfície da Esquadra, a fim de ampliar as possibilidades dos sensores de bordo e a capacidade de reação dos navios".

Aeronaves

Entre 1976 e 1978 o esquadrão HA-1 recebeu nove helicópteros Westland Lynx Mk.21 (versão de exportação do Lynx HAS.Mk.2 utilizado pela Royal Navy) que receberam a designação de SAH-11 na Marinha do Brasil, depois alterada para AH-11. O segundo lote, composto por nove Super Lynx Mk.21A, foi recebido entre 1996 e 1998 e foram designados como AH-11A. Posteriormente, cinco AH-11 do primeiro lote foram modernizados para o mesmo padrão dos mais novos e todos passaram a ser designados como AH-11A Super Lynx.

Em 2009, a Marinha do Brasil começou a modernizar todos os Super Lynx, instalando uma torreta FLIR Star SAFIRE III na parte de cima do nariz. O armamento utilizado dependia da missão a ser cumprida, podendo ser instaladas duas metralhadoras FN Herstal MAG calibre 7,62 mm ou M3M (GAU-21) calibre 12.7 mm (.50) nas portas laterais para missões de patrulha e interdição, além dos mísseis ar-superfície MBDA Sea Skua para emprego contra alvos marítimos ou terrestres, bem como torpedos e cargas de profundidade para atacar submarinos. A navegação e a busca de alvos era proporcionada pelo radar Marconi Seaspray Mk. 3000 instalado na parte inferior do nariz.

Em junho de 2014, a Marinha do Brasil assinou um contrato com a AgustaWestland (atual Leonardo Helicopters) para a modernização de oito Super Lynx remanescentes. O contrato determina a troca dos motores Rolls Royce pelos LHTEC CTS 800-4N, novos sistemas de navegação, painel com telas digitais e compatibilidade com óculos de visão noturna (NVG), processador tático, sistema de navegação por satélite, sistema de prevenção de colisão de tráfego (TCAS), sistema de identificação automática (AIS), receptor de alarme de radar (RWR), medidas de apoio à guerra eletrônica (MAGE) integradas com dispensadores de contramedidas (Chaff e Flare) e um novo guincho elétrico de resgate. Os Super Lynx modernizados receberam a designação de AH-11B Wild Lynx, e as primeiras aeronaves (N-4001 e N-4004) foram entregues ao Esquadrão Lince no dia 22 de janeiro de 2019.

Fonte: SPOTTER / Comando da Marinha

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