1º/11º GAv - Esquadrão Gavião

 

O Esquadrão Gavião tem suas origens no Centro de Instrução e Emprego de Helicópteros (CIEH), criado em 1967 para desenvolver a doutrina e as técnicas de emprego das aeronaves de asas rotativas na Força Aérea Brasileira. Em 1970, o CIEH transformou-se em Unidade no Centro de Instrução de Helicópteros (CIH), com o objetivo de ministrar instrução em aeronaves de asas rotativas aos novos pilotos de helicóptero da FAB. Em 1973, o CIH passou a ser designado ALA 435, até que, em 1979, desmembrou-se em duas Unidades distintas: a Base Aérea de Santos e o Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAv), o Esquadrão Gavião.

Desde 1967 a instrução de pilotos, e mais tarde de mecânicos de helicópteros, está sob a responsabilidade de uma única Unidade, favorecendo uma padronização e doutrina unificadas, contribuição importante para evolução da Aviação de Asas Rotativas na FAB. Hoje, cabe ao Esquadrão Gavião a responsabilidade de manter esta tradição. Por se tratar da única escola de pilotos militares de helicóptero da FAB, tem em seu efetivo somente oficiais já qualificados como pilotos operacionais em helicópteros e com experiência comprovada em outras Unidades da Aviação de Asas Rotativas. Em dezembro de 2006, o Esquadrão Gavião foi deslocado da Base Aérea de Santos para a Base Aérea de Natal, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

O símbolo adotado pelo 1º/11º GAv é o gavião, uma ave de voo preciso, visão apurada e ataques certeiros. Além da instrução aérea, o Esquadrão Gavião realiza missões de resgate, busca e salvamento no litoral nordestino, dispondo de aeronaves em alerta durante as 24 horas do dia. O seu lema é: "Nós ensinamos a voar e manter helicópteros!"

Com o objetivo de promover o incremento da eficiência administrativa e maior racionalidade da estrutura organizacional, em dezembro de 2016 o Comando da Aeronáutica extinguiu o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), as quatro Forças Aéreas (I FAe, II FAe, III FAe e V FAe) e os Comandos Aéreos Regionais (I COMAR, II COMAR, III COMAR, IV COMAR, V COMAR, VI COMAR e VII COMAR). Nesse processo de reestruturação, o COMGAR foi substituído pelo Comando de Preparo (COMPREP), o COMDABRA pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e as Bases Aéreas foram incorporadas pelas Alas, passando a subordinação das suas Unidades Aéreas para as respectivas Alas. Assim, em janeiro de 2017, a Base Aérea de Natal foi desativada e passou a fazer parte da Ala 10, sediando o 1º/11º GAv Esquadrão Gavião, o 2º/5º GAv Esquadrão Joker e o 1º/5º GAv Esquadrão Rumba. No dia 22 de janeiro de 2018, Base Aérea de Natal passou a sediar o 1º/8º GAv Esquadrão Falcão (anteriormente sediado na Base Aérea de Belém, no Pará) e o 2º ETA Esquadrão Pastor (anteriormente sediado na Base Aérea de Recife, em Pernambuco).

Em meados de 2020, o Comando da Aeronáutica decidiu reativar os Comandos Aéreos Regionais. As Alas não foram extintas, mas as Bases Aéreas foram reativadas e receberam de volta o comando das suas Unidades Aéreas.

Aeronaves

A aeronave utilizada pelo Esquadrão Gavião é o helicóptero monomotor Helibras H-50 Esquilo de fabricação nacional, que até 2006 tinha a designação de UH-50 Esquilo. Essas aeronaves podem ser armadas com casulos para lançadores de foguetes SBAT 70/7 de 70 mm e metralhadoras MAG calibre 7,62 mm ou FN Herstal calibre 12,7 mm. No final de 2009, os helicópteros russos Mil AH-2 Sabre começaram a ser entregues ao Esquadrão Poti e os Esquilos daquela Unidade foram repassados para o Esquadrão Gavião, aumentando a sua frota.

Fonte: SPOTTER / CECOMSAER

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