7º ETA - Esquadrão Cobra

 

Os Esquadrões de Transporte Aéreo foram criados em 12 de maio de 1969, pela Portaria R012/GM3, com o objetivo de descentralizar as operações do Comando de Transporte Aéreo (COMTA) e realizar missões de transporte aeroterrestre, logístico, lançamento de cargas, evacuação aeromédica, humanitárias e de socorro a vítimas em casos de desastres naturais, atuando subordinados diretamente a cada Comando de Zona Aérea (COMZAE) onde estavam baseados. A partir de 1986, as Zonas Aéreas foram redenominadas Comandos Aéreos Regionais (COMAR).

Sediado na Base Aérea de Manaus, no Amazonas, o Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), o Esquadrão Cobra, é o mais novo dos ETAs, tendo sido criado no dia 04 de julho de 1983, com a divisão da área do I COMAR e a criação do VII COMAR, ao qual estava subordinado. O 7º ETA realiza suas missões na parte oriental da Amazônia brasileira, compreendendo os estados do Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia. O símbolo do 7º ETA é a cobra, simbolizando a região onde está localizado.

Com o objetivo de promover o incremento da eficiência administrativa e maior racionalidade da estrutura organizacional, em dezembro de 2016 o Comando da Aeronáutica extinguiu o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), as quatro Forças Aéreas (I FAe, II FAe, III FAe e V FAe) e os Comandos Aéreos Regionais (I COMAR, II COMAR, III COMAR, IV COMAR, V COMAR, VI COMAR e VII COMAR). Nesse processo de reestruturação, o COMGAR foi substituído pelo Comando de Preparo (COMPREP), o COMDABRA pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e as Bases Aéreas foram incorporadas pelas Alas, passando a subordinação das suas Unidades Aéreas para as respectivas Alas. Assim, em janeiro de 2017, a Base Aérea de Manaus foi desativada e passou a fazer parte da Ala 8, sediando o 7º ETA Esquadrão Cobra, o 1º/4º GAv Esquadrão Pacau, o 1º/9º GAv Esquadrão Arara e o 7º/8º GAv Esquadrão Harpia.

Em meados de 2020, o Comando da Aeronáutica decidiu reativar os Comandos Aéreos Regionais. As Alas não foram extintas, mas as Bases Aéreas foram reativadas e receberam de volta o comando das suas Unidades Aéreas.

Aeronaves

Equipado inicialmente com os Embraer C-95B Bandeirante, o Esquadrão Cobra, através de suas 1ª e 2ª Esquadrilhas, deu origem ao 1º/3º GAv em Boa Vista e ao 2º/3º GAv em Porto Velho, respectivamente. Os C-95B deixaram de operar no Esquadrão Cobra em meados de 2007, sendo substituídos pelos Cessna C-98 Grand Caravan e Embraer C-97 Brasília. Os primeiros C-98A, equipados com aviônicos mais modernos, chegaram em 2009. Em 2012 o Esquadrão Cobra voltou a operar com os Bandeirantes, recebendo alguns C-95A e C-95C (ex-Esquadrão Guará). Em 2014 chegaram os primeiros C-95BM, que foram utilizados até meados de 2019, permanecendo em uso apenas os C-97 e C-98A.

O Embraer C-97 Brasília está equipado com duas turbinas Pratt & Whitney PW-118 com 1.850 shp cada, tem velocidade máxima de 556 km/h e autonomia de 1.750 km com 30 passageiros, peso vazio de 7.580 kg e peso máximo de decolagem de 11.500 kg. O comprimento é de 20,02 metros e a envergadura de 19,78 metros.

O Cessna C-98A Grand Caravan está equipado com uma turbina Pratt & Whitney PT-6A-114A com 675 shp, tem velocidade máxima de 341 km/h e autonomia de 2.000 km, peso vazio de 1.748 kg e peso máximo de decolagem de 3.630 kg. O comprimento é de 13,72 metros e a envergadura de 15,88 metros.

Fonte: SPOTTER / CECOMSAER

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