1º/9º GAv - Esquadrão Arara

 

O Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1º/9º GAv), o Esquadrão Arara, foi criado provisoriamente na Base Aérea de Belém, no Pará, no dia 24 de março de 1970 através do Decreto nº 66.371, sendo transferido para sua sede definitiva, a Base Aérea de Manaus, no Amazonas, no dia 17 de abril do mesmo ano. O Esquadrão Arara estava subordinado à Quinta Força Aérea (V FAe) e atuava em coordenação com o VII COMAR, que também tinha sua sede em Manaus e a COMARA, Comissão de Aeroportos da Região Amazônica. O Esquadrão Arara realiza missões de transporte de tropa, transporte logístico e ressuprimento para as Unidades da FAB, do Exército e da Marinha do Brasil, principalmente na região amazônica.

Com o objetivo de promover o incremento da eficiência administrativa e maior racionalidade da estrutura organizacional, em dezembro de 2016 o Comando da Aeronáutica extinguiu o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), as quatro Forças Aéreas (I FAe, II FAe, III FAe e V FAe) e os Comandos Aéreos Regionais (I COMAR, II COMAR, III COMAR, IV COMAR, V COMAR, VI COMAR e VII COMAR). Nesse processo de reestruturação, o COMGAR foi substituído pelo Comando de Preparo (COMPREP), o COMDABRA pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e as Bases Aéreas foram incorporadas pelas Alas, passando a subordinação das suas Unidades Aéreas para as respectivas Alas. Assim, em janeiro de 2017, a Base Aérea de Manaus foi desativada e passou a fazer parte da Ala 8, sediando o 1º/9º GAv Esquadrão Arara, o 1º/4º GAv Esquadrão Pacau, o 7º/8º GAv Esquadrão Harpia e o 7º ETA Esquadrão Cobra.

Em meados de 2020, o Comando da Aeronáutica decidiu reativar os Comandos Aéreos Regionais. As Alas não foram extintas, mas as Bases Aéreas foram reativadas e receberam de volta o comando das suas Unidades Aéreas.

Aeronaves

O Esquadrão Arara iniciou as suas atividades utilizando as aeronaves De Havilland DHC-5 Buffalo de fabricação canadense (designadas na FAB como C-115 Búfalo), capazes de realizar pousos e decolagens curtas e operarem em locais de difícil acesso, onde muitas vezes não existiam pistas para aeronaves do seu porte. Os Búfalos tinham uma capacidade de carga de 4.000 kg e podiam lançá-las em vôo através de sua rampa traseira. A sua velocidade não era considerada alta, mas a sua robustez e autonomia favoreceram a sua operação em regiões como a Amazônia, onde grandes distâncias precisavam ser superadas.

Depois de 38 anos de atuação no Esquadrão Arara, os Búfalos foram desativados em março de 2008, quando o 1º/9º GAv já estava operando com as aeronaves CASA/EADS C295, fabricadas na Espanha e designadas na FAB como C-105A Amazonas. Equipados com dois motores Pratt & Whitney Canada PW127G e hélices Hamilton Standard 586-F com seis pás, os Amazonas oferecem o dobro de capacidade de transporte de carga e de passageiros, com maior velocidade e autonomia, substituindo com muitas vantagens os lendários Búfalos.

No início das operações na FAB, os C-105A Amazonas do Esquadrão Arara não tinham o símbolo da Unidade no estabilizador vertical, que começou a ser aplicado somente alguns anos depois, no padrão de baixa visibilidade. Em 2014 a Força Aérea Brasileira começou a alterar a designação de algumas aeronaves de C-105A para C-105. No mesmo ano, a CASA/EADS passou a se chamar Airbus Military, que em seguida se juntou com a Astrium e a Cassidian para formarem a Airbus Defence and Space.

Fonte: SPOTTER / CECOMSAER

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